domingo, 21 de agosto de 2011

TOO LATE (DERRAMADO)

Em um recital de Coral, antes de cada música, costumava comentar um pouco sobre alguns detalhes que considerava interessantes tanto no texto quanto na estrutura musical. Uma delas era "Coimbra": choupal, o lente, a história dessa Inês tão linda etc. Falando nela, era divertido como reagiam as pessoas quando contava que o rei mandou matar os que a mataram e comeu o coração deles (a Wikipedia diz que ele "se banqueteava" enquanto os corações eram arrancados em Santarém - logo lá? poderia ter sido em Óbidos!) e que mandou desenterrar Inês de Castro e a colocou sentada a seu lado obrigando a corte a beijar a mão da, então e finalmente, rainha.

Impressiona a capacidade de alguns humanos em derramar o leite e querer voltar com ele para a garrafa, gota por gota, para que seja bebido "integral"!

Coimbra é uma lição de sonho e tradição... o livro é uma mulher, só passa quem souber... mas, além disso, importante mesmo é que depois não adianta. Se dirá apenas...

AGORA É TARDE... INÊS É MORTA.

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