domingo, 11 de setembro de 2011

MUSICANIMAL

Com ícones para chamar atenção, as partes aparecem no meio dos textos: "conselho", "tente você também", "não perca", "no CD", "atenção aos snobs", "um mergulho no passado" e "para conversar". Anoto algumas que não quero esquecer.

"Em Russians, Sting colocou texto em uma composição de Prokofiev".
"Handel nasceu na Alemanha e estudou na Itália. Isso explica a razão de ser considerado um dos maiores compositores ingleses".
"Ode a alegria, da Nona Sinfonia de Beethoven, desde 1985 é o hino oficial da UE".
"Mendelssohn foi um dos raros compositores da primeira metade '800 que obteve fama e fortuna em vida".
"Strauss era também um grande diretor de orquestra e isto poderia explicar porque foi, entre os grandes compositores, um dos poucos que em vida obteve fama e riqueza".
"Durante uma sessão de psicoterapia com Sigmund Freud, Mahler entendeu que aquele episódio (tem que ler o livro) o tinha induzido a associar a música mais frívola e alegre à tragédia".

As boas! :-)

"Se, assistindo a um concerto, parece que o solista está improvisando a cadência, significa que está se comportando bem".
"Em linha geral, as sonatinas são mais fáceis que as sonatas, em todos os sentidos. Geralmente são compostas para músicos principiantes. Se a MTV transmitisse música erudita, provavelmente a programação seria quase toda de sonatinas".
Aplaudir ou não aplaudir entre os intervalos dos movimentos (o livro pretende motivar o interesse pela música erudita). Os autores, antes do que vem a seguir, com muito humor, defendem a liberdade total dos aplausos, mesmo sabendo que isso não é possível nos dias atuais.
"Uma sinfonia (concerto ou suite) é concebida como um todo. Os movimentos têm sempre relações entre si: são inseparáveis, como frases de um parágrafo ou capítulos de um livro. Aplaudir entre eles faz com que sejam considerados separadamente, esquecendo, antes do final, o que aconteceu no início. Agora, explicaremos os motivos que nos levam a considerar esta opinião comum totalmente insensata:
. Os espectadores, para não disturbar o maestro e os músicos, reservam os seus ataques de tosse para os momentos de pausa que separam os movimentos e começam a tossir em massa. Do ponto de vista da orquestra é, sem dúvida, melhor assim que ouvir as tosses durante a execução, mas isso interrompe, de qualquer modo, a continuidade, exatamente como fariam os aplausos.
. De vez em quando, entre um movimento e outro, os músicos têm necessidade de afinar os instrumentos. Os sons estranhos oriundos das diferentes claves interrompem o fluxo da música". A lista continua, mas estes bastam.

O capítulo sobre os bastidores (maestros x músicos x sindicatos etc.) é hilariante do início ao fim!

Para não ficar longo demais, termino com uma parte da explicação sobre o Violino.

"Originalmente as cordas eram fabricadas com intestino de gato, o mesmo material que depois foi usado também para raquete de tênis. O motivo é que o intestino é muito elástico e pode ser esticado bastante sem arrebentar, produzindo um som muito agradável (para todos, mas talvez não para os gatos). Entre as extremidades do arco são fixadas algumas crinas de cavalo (extraordinária a importância dos animais na história da música). De que maneira a espécie humana conseguiu descobrir que esfregar uma parte do cavalo em uma parte do gato produz um belíssimo som é coisa que vai além da nossa imaginação." (MUSICA CLASSICA PER NEGATI - David Pogue & Scott Speck)

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